quarta-feira, 22 de abril de 2009

Calor é vida!

Meu pai do céu! Tanto que eu soltava essa frase, como um mantra, louvando os vinte e oito, vinte e nove, trinta, trinta e cinco, trinta e seis, quareeeeenta graus de sol! Tanto que eu anuncio, em alto e bom som (1), como um mantra, mesmo que o sol me deixasse cansado e rachasse meus lábios! Tanto que eu senti falta desse calor, fornecendo a meu corpo o calciferol que ele merece! Viçosa, cidade de serra, seiscentos metros de altitude e frieza nesse outono que fui conferir o XII EMEL, como você é gelada! Como deu raiva a madrugada que fui conferir o Bar do Leão, quinze graus de gelo atravessando meus ossos feito agulha, eu gritando de dor e da sinusite que principiava! Como doeu avistar a cerração cobrindo a UFV, universidade de bela arquitetura, universidade em que tive que me recluir por conta do gelo gélido (2), sentindo-me personagem do Silent Hill! Como foi ótima a festa no Galpão, um pouco de calor pra aliviar o catarro e a baixa temperatura e me divertir um pouco! Nunca tive tanta certeza dessa frase quanto a estadia lá na serra mineira, sô! Nada como um sol a pino pra esquentar minhas veias, artérias, cabeça! Sei que vou sofrer na Europa ou Estados Unidos durante meu curso de doutorado (3), mas bato pé e encerro por aqui: calor é vida!

(1) Nada como jogar a norma culta pela janela. Esta, sim, merece ser trancafiada em um frigorífico na Antártida.

(2) Nada como um bom pleonasmo para aumentar a ênfase de meu bordão.

(3) Nada como fazer planos visionários pra enriquecer minha vida acadêmica.

Um comentário:

Anônimo disse...

Calor é bom sim, mas um friozinho é uma delicia para dormir.. diz aí se vc n concorda comigo?

Beijos!

Baú de traças