domingo, 12 de julho de 2009

Consumo, dinheiro, e assuntos afins

Que intercâmbio caro, hem? Pra morar aqui no Rio tem que ter muita grana, o custo de vida não é brincadeira; meu balanço financeiro está virtualmente no negativo. Pra variar, além de gastar com o necessário (comida, livros, xérox, passagens pra ir às aulas de samba no Fundão - ainda bem que já acabaram, estudante universitário não paga meia, vê se pode!), gastei também com roupas (antevendo o frio que enregela mãos e pés, além de manter o resfriado), um jantar vegetariano, e outros itens desnecessários que não posso enumerar agora.
Vi uma vez, na contracapa dum livro de Scott Fitzgerald - O grande Gatsby - que o cara tratava grana como se fosse água, vivendo sempre endividado. Ainda não cheguei a tanto, ou melhor: minhas dívidas ainda não chegaram a um nível alarmante. Deve ser porque funciono sob pressão; quando o balanço se encontra num vermelho bem quenga (que é pra aumentar a putaria), me seguro ao máximo pra evitar o pior. E o pior, nessa semana que passou, foi eu ter ido a Duque de Caxias despachar parte de minha bagagem feito besta, quando já no ônibus eu havia resolvido que ia levar tudo junto no avião - isto é, se não tiver que despachar parte dela noutro vôo; mas pelo menos vou pagar mais barato. Outra coisa interessante foi eu comprar um suspensório na Saara e esquecer ele, pura e simplesmente, no banheiro do IFCS enquanto botava mais um pouco do catarro, aliviando o resfriado; o que não me impediu de voltar e comprar outro. Mas o mais bacana foi rasgar uma nota de dois reais, que enganchou no zíper de minha carteira...
Tudo isso, claro, são dados de uma intimidade que pode ocorrer a qualquer um (1). Tô vendo que o jeito é passar em concurso do Judiciário e apurar uns dois contos por mês, apenas como funcionário de nível médio. Mas isso não tem graça; só quero saber de concurso quando for pra professor efetivo de alguma federal interessante pelo País. Agora, que Arnaldo Antunes está errado, isso ele tá. (2)
(1) Vacilão.
(2) Diz ele que dinheiro é só um pedaço de papel.

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Baú de traças